sexta-feira, 29 de julho de 2011

CONHEÇA OS PERSONAGENS

  • "Alambique", ou melhor, Tião Calistratos é um ex-soldado que fazia guarda no castelo de um velho sábio da Ilha de Argos quando uma dupla de aventureiros caiu em sua guarita. Dias depois, encontrou os mesmos aventureiros, agora metidos com um grupo que pretendia derrubar o governo local, e acabou perdendo o emprego ao ajudá-los. De temperamento calmo, Alambique poderia ter seguido uma estável carrreira como centurião se não fosse a "marvada" da pinga. E você, qual a sua grande fraqueza?

  • Miranda é uma feiticeira nascida no reino de Cervantia, terra das touradas e da castanhola. Quando atingiu a maioridade, se mudou para a capital de Titânia para estudar na Escola de Magia. Um dos testes que seu metre lhe passou foi buscar o conhecimento na prática em algum lugar fora dos grandes centros. Ela escolheu aleatoriamente a Ilha de Argos onde, hoje, lidera um grupo de descontentes com o tirania do Barão Ricardos I. E você, a que causa dedicaria sua vida?

  • Ed-Mãos-Leves é um garoto que vivia nas ruas de Argos como punguista até tentar um roubo maior do que a sua mão leve podia alcançar. Pego em flagrante, teve que decidir entre um linchamento em praça pública ou seguir estranhos aventureiros numa perigosa empreitada para fora da ilha. É claro que ele escolheu a segunda opção, ou não estaríamos falando nele agora. E você, tem feito que tipo de escolhas em sua vida?

     
  • JJ é um adolescente filho de um cônsul que serviu por muitos anos ao Império e que morreu no cumprimento do dever. Dele, herdou a coragem e a antiga espada militar que, por sua inexperiência, por vez ou outra, acabava presa em alguma árvore quando errava um golpe. Quando viu seus vizinhos e conhecidos sendo escravisados pelas Armaduras Fantasma do Barão, convenceu seus amigos de infância, Kamphio e Matiana, a se juntarem a maga Miranda no acampamento rebelde. E você, que tipo de herança pretende deixar?

quinta-feira, 28 de julho de 2011

CONHEÇA OS AVENTUREIROS

Em quem você pode confiar realmente?

Ilustração: Carolina Mylius
Shokozug é um guerreiro que veio de Constantine, um ilha que ficava ao sul da capital. Ganhava a vida em campeonatos de justas e como mercenário, alugando suas habilidades para quem pudesse pagar mais. Isso até o dia em que...

ESSA POSTAGEM FOI INTERROMPIDA A PEDIDO DO PRÓPRIO SHOKOZUG. Por favor, nos perdoe, não entre mais aqui na redação e nem mate nenhum de nossos colaboradores.
Grato: Os editores

BOOK TRAILER: "Era uma vez minha primeira vez"

Seis amigas muito amigas com seis histórias diferentes sobre um tema em comum (e comum em várias rodinhas de amigas muito amigas): a primeira vez.


Conheça o site do Thalita Fenômeno: http://www.thalita.com/

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ENTRE A CENSURA E O POLITICAMENTE CORRETO

O filme do momento, graças ao zumbi da censura, parece ser A Serbian Movie – Terror sem Limites. Algumas pessoas vão adorar, pois o nível de gore – palavra em inglês que significa sangue coagulado, mas que é um estilo de arte onde tudo o que causa nojo, asco ou choque é exaltado. Este tipo de expressão artística atende àquela parte de nós que corre para ver um acidente de trem ou um feto jogado no lixo.
Em Bern, na Suíça, na Sérvia e no Rancho Neverland imagens como esta são comuns.

O babado está muito bem explicado na matéria de Ricky Nobre, no Séries, TV e Cinema. A juíza Katerine Jatahy Nygaard determinou a apreensão após o diretório regional do DEM (Democratas) entrar com uma ação contra a exibição do filme. Segundo o Partido Liber... DEM, o filme faria apologia à pedofilia. O diretor do filme Srdjan Spasojevic – doravante chamado de Sopa De Letrinhas para facilitar a digitação – disse que o filme é uma alegoria aos horrores que o povo sérvio enfrentou e foi obrigado a praticar durante a guerra.

Por um lado temos Democratas – ex-Liberais – tentando nos proteger dos horrores de diretores atormentados. Por outro lado, o estupro a composições clássicas de Villa Lobos em nome da decência.

Tragédia no Jardim

O Nelson Rodrigues das canções infantis, Villa Lobos.

Sim, já recebi há muito tempo um e-mail, que eu espero que seja boato, de que o nível de gore nas cantigas infantis precisa ser baixado radicalmente. Segundo os educadores, não podemos manter letras que banalizam a violência doméstica tal como esta:

O Cravo brigou com a Rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo saiu ferido
A Rosa, despetalada.

Essa cantiga realmente sempre me confundiu, pois o Cravo não tem estrutura para despetalar a Rosa. Com todos aqueles espinhos, a Rosa sabe muito bem se defender dos abusos do Cravo. Porém, qualquer mulher em tratamento na AMAD – Associação das Mulheres que Amam Demais – pode atestar, a carência é capaz de aceitar até o abuso como substituto do afeto. Isso fica claro na segunda estrofe da tragédia.

O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa, pôs-se a chorar.

Mesmo aos cinco anos de idade eu nunca acreditei no desmaio do Cravo. É óbvio que, apesar de seu orgulho chauvinista estar ferido pela última rusga, ele resolveu apelar para o lado fraco da Rosa – sua piedade – e FINGIU o desmaio! Há outra corrente que acredita na fraqueza do Cravo, mas de uma maneira ou de outra, ainda acho que a Rosa fez uma péssima escolha. Ela ainda se apiedava de um cariofiláceo como aquele, sem nenhum caráter, de talo fraco e fino.

No entanto, futuras gerações não terão a oportunidade de construir uma opinião sobre o tema. Educadores se recusam a cantar a tragédia doméstica do Cravo e a Rosa a não ser que a letra seja mudada para:

"o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

Não sei se me incomoda mais a pobreza da rima ou o fato da maioria dos alunos não saber o que é uma sacada.

Devidamente Protegidos

Já estava eu tão apoquentada com a ameaça de decapitação e estupro de obras clássicas pelo obsceno “Politicamente Correto” que me esqueci que fui educada por contos infantis com o selo de aprovação da Sociedade Protetora da Moral e Bons Costumes – da qual os Irmãos Grimm, La Fontaine e Mamãe Ganso eram membros honorários.

Se a sua filha considera isso um caminho seguro, tá na hora contar histórias diferentes para ela.

Na versão original do conto, quem largou João e Maria para se perderem na floresta foram os próprios pais, porque não tinham mais comida para dividir com as crianças. Apesar de João insistir em jogar pedrinhas para achar o caminho de casa, os pais tentaram mais de uma vez, até que finalmente perderam as duas bocas a mais para alimentar. Os dois perambularam pela floresta até achar uma velha solitária que revelou gostar de comer criançinhas – não como Michael Jackson, mas como os comunistas da época. A morte da idosa, cremada em seu próprio forno, foi mantida, como uma proteção para mentes influenciáveis às ideias comunistas ou para criancinhas diabéticas. E a moral perdida desta história era: "Se você é um peso para seus pais, saia de casa mesmo que você só tenha sete anos. Com certeza você vai ter mais chance de encontrar algo melhor fora de casa - dentro, você só vai achar a mesma miséria de sempre. Além do mais, você tem obrigação de respeitar seus pais, mas qualquer outro que se meter contigo, pode jogar no fogo que está tudo certo".

Já a Bela Adormecida não despertou com o beijo de amor coisa nenhuma. Aliás, o príncipe não estava interessado em beijos. Depois de subir à torre do castelo o "príncipe encantado" a engravidou e, em seu coma, a Bela adormecida deu a luz a gêmeos. No conto, os dois procuraram o seio da mãe. Só um achou. O outro bebê sugou o dedo da mãe por engano - justamente o dedo que continha o veneno da roca de fiar - e morreu. Foi ISSO que despertou a Bela Adormecida de seu sono. A moral perdida foi: “Mulher de família rica só presta depois que faz um herdeiro para dar continuidade à família. Se não puder dormir até lá, pelo menos fique quieta e trancada no quarto.”

"Além de tudo, a madrasta nunca assinou minha carteira!"

Chapeuzinho Vermelho encontrou o lobo na cama da vovó. Este lhe disse para tirar os sapatos e jogar na lareira. Ela perguntou o por quê e o lobo disse que era porque ela não precisaria mais deles. Ao invés das perguntas imbecis de "por que a senhora tem olhos tão grandes" que se repetiam. As repetições eram feitas pelas ordens do lobo: "Tire os sapatos, tire o vestido, tire o chapeuzinho...". A moral que infelizmente ficou perdida foi esta: "Sua mãe não manda você seguir pela estrada segura porque é idiota, mas porque tem mais experiência que você. Se algo parece errado e suspeito, dê o fora! Se você realmente não consegue reconhecer o perigo, mesmo que ele esteja na forma de um lobo vestindo uma camisola, então é melhor você morrer mesmo e fazer um favor a Darwin."

Já o príncipe que casou com Cinderella foi mais atencioso com sua amada. Ele enfureceu-se ao saber que a madrasta não quis deixar Cinderella experimentar o sapatinho perdido. Como sentença o príncipe fez a madrasta calçar sapatos de ferro em brasa – os quais ela não pode tirar até morrer. E a moral perdida, mas jamais negada, foi esta: “Então a sua empregada doméstica é uma ninguém e nunca vai ser nada na vida. Cuidado porque o mundo dá volta. Mesmo que ela não seja vingativa, o homem dela pode querer fazer um agrado para ela - com sua cabeça numa bandeja!”.

"Que gosto será que velhinha assada tem?"

Fomos poupados de muitos absurdos dos contos da Era de Trevas. No final quem pagou por isso tudo foram as madrastas, coitadas, que substituíram mães que não valiam nada. Em troca, ficamos com a noção de que mãe é sempre santinha.

As princesas passaram a ser presas na torre por feitiços de bruxas invejosas – e passaram a ser indiscutivelmente belas para justificar essa inveja. Esquecemos por completo de que até as princesas feinhas eram enclausuradas por pais preocupados em resguardar a castidade de uma propriedade que poderia aumentar o território de seu reino ou servir como aliança para evitar guerras.

As meninas burrinhas (tem dó, Chapeuzinho era uma BESTA!) não pagavam por sua burrice com a vida, mas deram origem às vítimas inocentes e inúteis que precisam ser salvas de lobos malvados que, verdade seja dita, precisam se alimentar!

Os príncipes passaram a ser TÃO educados e doces. Eles jamais se tornaram os tiranos que decapitavam traidores e queimavam vilas de cidades inimigas.

Resgatar a vovozinha da barriga do lobo, despertar do coma com um beijo, andar em sapatos feitos de vidro... vidro, não! Cristal!... não fazem sentido nenhum, mas nós nos acostumamos a estes absurdos. Os contos infantis passaram a ser algo que não contribui em nada na arte de “ensaio para a vida”, com suas metáforas soterradas e roteiros mais emendados que colcha de retalhos.

Mas felizmente os substitutos estão aí na vida moderna: o cinema, as séries e a novela.

...

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!

CONHEÇA OS AVENTUREIROS

De onde você tira sua força para lutar?

Ilustração: Carolina Mylius
Diane Goldberg é uma jovem noviça da Igreja de Odin que veio das estrangeiras e geladas terras no norte para estudar na capital de Titânia. Tímida e um pouco insegura, ela precisa encontrar forças (físicas e espitituais) para pôr em prática tudo o que aprendeu nos evangelhos. E, na Ilha de Argos, ela terá que enfrentar sua prova de fogo... ou voltar para o convento com o rabo entre as pernas.

terça-feira, 26 de julho de 2011

ASTERIX COM NOVOS COLABORADORES

Primeiro álbum
de 1961
por Renato Rodrigues
Asterix é o Mickey da França! Protagonista de uma série de histórias em quadrinhos desde 1959, foi criado por Albert Uderzo (desenhos) e René Goscinny (textos) que juntos produziram 24 álbuns. Após o falecimento de Goscinny, em 1979, Uderzo continuou o trabalho acumulando a tarefa como escritor e afirmou mais de uma vez que não gostaria que ninguém continuasse a série após a sua morte.

Maaaas... o próprio Uderzo anunciou de que Jean-Yves Ferri, cujo ponto forte são produções de humor mais adulto, será o novo escritor de Asterix.

Jean-Yves Ferri
E não só isso, apesar de estar acompanhando de perto a produção do futuro álbum já assinado por Ferri, Uderzo não ficará responsável pela arte e sim Frédéric Mébarki, seu antigo colaborador e assistente.

Uh-lá-láaa! É uma ótima notícia, as tramas de Uderzo sempre tiveram críticas por serem abaixo do nível que Goscinny imprimiu nas primeiras histórias. E, como ninguém é imortal, para que Asterix não desapareça é preciso que uma nova equipe assuma os ábuns aos pouco. E tendo a supervisão de Uderzo, podemos dormir tranquilos pois a Gália continuará protegida dos "loucos" romanos.
 

CONHEÇA OS AVENTUREIROS

O que você faria por uma segunda chance?

Ilustração: Carolina Mylius
Sylvester Orfelius teve uma carreira bem sucedida nas arenas de luta livre em Titânia até a meia idade o atingir como um nocaute. Tentou mudar de estilo disputando torneios de justa com espadas, mas sabia que era uma questão de tempo até algum novato derrubá-lo. E, se sobrevivesse, voltaria a estaca zero, ferido e tendo uma família para cuidar. Foi quando conheceu um grupo de aventureiros que precisavam de um segurança para proteger sua caravana. Era sua chance para provar que poderia ter sucesso como um guerreiro de verdade... ou sua última luta.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

CONHEÇA OS AVENTUREIROS

O que seria pior que a morte para você?




Ilustração: Carolina Mylius
Cronus é um elfo que já andava pelo mundo há vários invernos, sem ter feito laços com ninguém e nem perdido sua inconseqüência juvenil. Conheceu Telus e outros amigos na segregadora Ilha de Argos quando estava sendo perseguido por arruaceiros e, naquele  momento, lhe pareceu seguro estabelecer estes laços e ajudá-los, seja lá no que estivessem fazendo. Pelo menos era o que pretendia até ter sua vida virada ao avesso ao ponto de fazer seus amigos se questionarem: até onde vai uma amizade?

CONHEÇA OS AVENTUREIROS

O que seria pior que a morte para você?




Ilustração: Carolina Mylius
Cronus é um elfo que já andava pelo mundo há vários invernos, sem ter feito laços com ninguém e nem perdido sua inconseqüência juvenil. Conheceu Telus e outros amigos na segregadora Ilha de Argos quando estava sendo perseguido por arruaceiros e, naquele  momento, lhe pareceu seguro estabelecer estes laços e ajudá-los, seja lá no que estivessem fazendo. Pelo menos era o que pretendia até ter sua vida virada ao avesso ao ponto de fazer seus amigos se questionarem: até onde vai uma amizade?

DICAS PARA ESCREVER: O primeiro passo mais difícil

Por Eddie Van Feu

Costumo dizer em minhas aulas que há três coisas difíceis para escrever um livro: 

  1. Começar 
  2. Terminar 
  3. Publicar 
Há outras coisas difíceis para o escritor, como sobreviver de direitos autorais, lutar por um espaço na livraria, concorrer com estrangeiros que têm muito mais facilidade que você e lidar com egos enormes de quem já está no mercado. Mas essas três que citei são as piores. Tenho um monte de coisas pra compartilhar com você, as acho melhor começar pelo começo. O passo 1: começar.



Uma folha em branco deve ser um pesadelo para um escritor! Eu não sei, nunca me dei ao luxo de permitir uma folha em branco. O macete está em duas coisas. Uma é já ter pensado antes no que você quer escrever. A outra é ritmo. 

Se você acha que vai sentar e começar a escrever sem ter se dado ao trabalho de pensar antes, terá que ser um bom médium e fazer, pelo menos, uma canalização decente, caso não tenha talento para psicografia. Se não é o seu caso, a folha irá, de fato, ficar em branco. E isso será muito desgastante pra você. Por isso, use o ócio criativo. Deite-se na sua cama, rede ou na grama, ou sente-se em um lugar bonito e então feche os olhos e veja sua história. Veja as cenas, solte a imaginação, não precisa estar em ordem. Faça-se algumas perguntas. Sobre o que você quer falar? Do que trata sua história? Quem são seus personagens? E, mais importante, POR QUE contar essa história? O que você acha que ela vai trazer ao mundo, seja para você, seja para o leitor? 


Algumas pessoas pensam em escrever para ganhar fama e dinheiro. Essas são motivações equivocadas para qualquer profissão. Você deve fazer algo por um motivo mais nobre, mais profundo, mais inefável. Fama e dinheiro serão meras consequências. É preciso que sua história tenha algo a dizer para o mundo. Já conheci pessoas que queriam escrever a história de suas vidas. A menos que você tenha tido uma vida muito, muito, muito interessante, não é um bom lugar para se começar. O engraçado é que se você se dispuser a escrever uma história qualquer, estará, provavelmente, contanto parte da história de sua vida, porque você estará em todo pedacinho de história que contar.

Quando você já tiver um fio de história na cabeça, é hora de começar a escrever. Sente-se e escreva o que lhe vier à cabeça. E aí vem o ritmo. Escreva. Escreva. Escreva. Não importa se está ruim ou bom. Não importa se você saiu do assunto. Solte a mão. Escreva como se dançasse ao som da sua música favorita sem ninguém na sala. Se não gostar, você pode apagar, editar, mudar. Mas é importante que sua página em branco seja preenchida.

Muito bem. Agora você já pode dizer que começou a escrever. Ainda tem um looongo caminho pela frente, mas ao menos você já deu o primeiro passo. Não surte se perceber que sua história mudou, que os personagens assumiram o controle da trama e que nada está saindo como você planejou. Escrever é muito mais mágico do que se pode imaginar. Lidamos com outros mundos e vidas que também parecem fazer suas próprias escolhas.

Espero ter ajudado, nem que seja um pouquinho! Outras dicas estarão ao seu alcance por aqui e espero que um dia você possa me dar um livro seu autografado! E espero que ele tenha mais de uma página.

sábado, 23 de julho de 2011

CONHEÇA OS AVENTUREIROS

Você já perdeu alguém importante em sua vida?



Se perdeu, vai entender um pouco melhor esse mago desconfiado. Augustos Maximos Khosta foi criado na distante Groldária, um enorme continente gelado que faz parte de uma magocracia chamada Reino de Avalônia. Interessou-se pelas ciências ocultas desde cedo graças a um grimório que seus pais lhe deixaram antes de morrer. Sua única herança, além da roupa do corpo, até onde sabia.

Neste ano de 1001, encontrou uma maga chamada Miranda que o aceitou como aprendiz. Teimoso, desconfiado e de pavio curto, tem pelo menos o bom senso a seu favor. E vai precisar para o que está prester a enfrentar em Argos.

CONHEÇA OS AVENTUREIROS

Você já perdeu alguém importante em sua vida?



Se perdeu, vai entender um pouco melhor esse mago desconfiado. Augustos Maximos Khosta foi criado na distante Groldária, um enorme continente gelado que faz parte de uma magocracia chamada Reino de Avalônia. Interessou-se pelas ciências ocultas desde cedo graças a um grimório que seus pais lhe deixaram antes de morrer. Sua única herança, além da roupa do corpo, até onde sabia.

Neste ano de 1001, encontrou uma maga chamada Miranda que o aceitou como aprendiz. Teimoso, desconfiado e de pavio curto, tem pelo menos o bom senso a seu favor. E vai precisar para o que está prester a enfrentar em Argos.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

CONHEÇA OS AVENTUREIROS

Até onde você iria para defender a sua casa?




Ilustração: Carolina Mylius
Galiléia de Luna é uma freira que servia a igreja da Ilha de Argos até ver que seus superiores estavam fazendo vista grossa para as ações do atual Barão. Como não podia ir contra seu corrompido patriarca, começou a ajudar a feiticeira Miranda organizando uma milicia armada para tentar derrubar o tirano do poder. Pode a religião e a bruxaria conviver tão de perto assim sem que uma delas se anule?

CONHEÇA OS AVENTUREIROS

Até onde você iria para defender a sua casa?




Ilustração: Carolina Mylius
Galiléia de Luna é uma freira que servia a igreja da Ilha de Argos até ver que seus superiores estavam fazendo vista grossa para as ações do atual Barão. Como não podia ir contra seu corrompido patriarca, começou a ajudar a feiticeira Miranda organizando uma milicia armada para tentar derrubar o tirano do poder. Pode a religião e a bruxaria conviver tão de perto assim sem que uma delas se anule?

BLOG GAROTA IT RECEBE O "LUA DAS FADAS"

A Pâmela do site Garota It recebeu há alguns dias o livro Lua das Fadas, que traz as belíssimas ilustrações da Carolina Mylius na capa e num caderno especial interno, está nas bancas de todo o Brasil e ainda pode lhe dar alguns prêmios bem legais nas promoções que vão rolar!

Quer ver como foi? Dá uma sacada no livro aí no vídeo:

quinta-feira, 21 de julho de 2011

NOVO CLIP de Lua das Fadas: A Rainha e o Soldado

No meu novo livro, Lua das Fadas, duas músicas são citadas e são importantes na trama. A primeira é Blue Moon, da qual já fiz um clipe e postei aqui. A segunda é The Queen and the Soldier, de Suzanne Vega. Tentei colocar imagens que tivessem a ver com a letra e coloquei a tradução para quem não saca muito bem o inglês. Na história, Bianca precisa cantar uma música comovente ou seria devorada por feras assassinas. Achei a história comovente. Será que funcionou pra Bianca?

CONHEÇA OS AVENTUREIROS

Você arriscaria o pescoço por quem já cuspiu em você?

Ilustração: Carolina Mylius
Nascido e criado em Argos, uma ilha cheia de preconceitos contra semi-humanos, o anão Telus passou toda a juventude como um fazendeiro cultivando suas adoradas alfaces. Isso, pelo menos, até o dia em que conheceu o mascate aventureiro Peter Paul, que o convenceu a sair por aí numa cruzada para recuperar um artefado da igreja. Foi assim que o anão deixou de cultivar alface para cultivar novos e poderosos inimigos... E descobriu, finalmente, o gosto pela vida!

CONHEÇA OS AVENTUREIROS

Você arriscaria o pescoço por quem já cuspiu em você?

Ilustração: Carolina Mylius
Nascido e criado em Argos, uma ilha cheia de preconceitos contra semi-humanos, o anão Telus passou toda a juventude como um fazendeiro cultivando suas adoradas alfaces. Isso, pelo menos, até o dia em que conheceu o mascate aventureiro Peter Paul, que o convenceu a sair por aí numa cruzada para recuperar um artefado da igreja. Foi assim que o anão deixou de cultivar alface para cultivar novos e poderosos inimigos... E descobriu, finalmente, o gosto pela vida!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

BOAS E MÁS NOTÍCIAS

PAREM AS PRENSAS!!!

por Renato Rodrigues
A Editora Escala acabou de ligar com BOAS e MÁS notícias sobre os próximos lançamentos de livros. Vamos a má notícia primeiro:

A MÁ notícia é que o livro "Os Dragões de Titânia - A Batalha de Argos" NÃO ficará pronto para o evento Fantasticon dia 13/08...


A BOA notícia é que ele e os próximos lançamentos receberão um upgrade para ficarem a altura de concorrer com seus irmãos ricos nas livrarias. Terão um papel especial e capa mais bacanuda, por isso vão ficar mais tempo na gráfica! Ulha!


Desculpe pelo mico, amigos de São Paulo, mas
estaremos no Fantasticon assim mesmo com uma tarde de autógrafos com a Eddie.
E o lançamento de "Os Dragões de Titânia" fica adiado então para Bienal do Rio, em Setembro, se Deus quiser e a polícia deixar!!!!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

O LIVRO DE OURO DA PROSPERIDADE E BOA SORTE de Eddie Van Feu

Victor SouzaPor Victor Augusto de Souza


"Tudo o que um sonho precisar para ser realizado é alguém que acredite que ele 
possa ser realizado"
Roberto Shinyashiki


Eu li o bestseller "O Segredo", li Louise L. Hay e li "1001 Maneiras de Enriquecer", mas, como um golpe de esperança em livros li também "O Livro de Ouro da Prosperidade e Boa Sorte". Todos os livros citados são bons, mas nenhum conseguiu ter um grande diferencial para mim como este da resenha. 
Como leitor assíduo de livros de auto-ajuda e marketing posso dizer que nenhum me impressionou tanto como O Livro de Ouro. Todos nós temos algo que realiza nosso coração, mas muita vezes nos esquecemos. Eu esqueço as vezes, e uma destas vezes que esqueci, apareceu para mim o Livro de Ouro para relembrar.



  • Editora: Linhas Tortas
  • Autor: EDDIE VAN FEU
  • ISBN: 9788598428116
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2009
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 194
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Médio
  • Para comprar o livro, procure nas melhores livrarias ou compre por  aqui.

Tenho encontrado muitos livros bons, mas que não são práticos. Este livro não será a solução dos seus problemas, mas, se você realmente estiver disposto a mudar ele será uma boa ferramenta para te auxiliar.
A primeira coisa que me chamou mais a atenção no livro, foi a sinceridade da autora ao dizer que o livro por si só era apenas um canal, mas, quem poderia abrir a porta da prosperidade seria apenas o leitor.
Eddie Van Feu, escritora, empresária e bruxa.
Nada de passe de mágica, tudo é conquistado conforme o merecimento. 
O livro consegue levar a você informações que vão desde conceitos de marketing até a leis universais da prosperidade e do Universo, tudo isso de forma prazerosa e elucidativa.


Você irá aprender a rever  velhos conceitos sobre a luz de novos conhecimentos, perceberá que errar faz parte do aprendizado da sua prosperidade e notará o  quanto estas lições podem se tornar impressionantes se você estiver preparado para esta dose de conhecimento.

Se engana quem pensa que a autora limita-se a sua parte de magia e espiritualidade; a vida não é composta apenas de conceitos metafísicos precisamos da parte prática, mundana e palpável para termos o equilíbrio.

Este livro interessara a todos; de jovens a idosos, de empresários a padres, enfim, este livro interessara a todos que querem algo mais na vida. Se você busca por uma realização amorosa, financeira, familiar ou espiritual a leitura deste livro é um ótimo passo que você pode dar.
A autora traça um interessante esquema onde erros comuns de prosperidade são estudados a fundo, onde exemplos de grandes empresas que se afundaram devido aos mesmos erros que cometemos e o que elas fizeram para voltarem com mais força ao mercado.
Diversas ações são estudas e se refletem a nós como um aprendizado diário.

Aprenda que a sabedoria não é um conceito para nerds e sim para quem deseja ser bem sucedido, use com sabedoria todo o conhecimento presente neste livro e acredite que seus sonhos tornarão-se realidade.
Enfim, espero que esta curta resenha tenha transmitido todo o entusiasmo e alegria que tive ao ler este livro, onde com uma leitura agradável pude adquirir novos conceitos.

E por fim, que este livro possa fazer você se relembrar e prometer a si mesmo o quanto você pode ser melhor.



Aguardo pelos comentários, sugestões e o que você quiserem falar.
SIGAM o blog e espalhem por ai, como lobos leitores que somos a Loboteca!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Blue Moon em Lua das Fadas

Músicas são excelentes chaves para acessarmos outros reinos e sempre as utilizei para escrever. Além de inspiração, elas nos transportam para outros mundos. Para Lua das Fadas, escolhi algumas músicas que agora ficaram para sempre para mim como "as músicas de Lua das Fadas". Espero poder apresentar todas (algumas são raras) aqui. A primeira que quero apresentar é justamente a música que levou Bianca para outro mundo e que depois tocou no baile. Fiz esse clipezinho com a versão de Blue Moon que eu ouvi enquanto escrevia e as imagens que me inspiravam quando eu navegava pela Internet ou pelos meus sonhos. Espero que você goste!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Dragões sobrevoam a Bienal do Rio!

por Eddie Van Feu

A Bienal do Rio terá uma presença ilustríssima neste ano de um autor que já vendeu mais de um milhão de exemplares!!! Infelizmente, nós não o conhecemos e você terá que se contentar mesmo com o Renato Rodrigues, que estará presente para autografar seu livro de estréia, Os Dragões de Titânia! E como o reino dos dragões e o das fadas ficam juntinhos, estarei lá também para autografar Lua das Fadas e Crônicas de Leemyar! E teremos um brinde especialíssimo pra quem adquirir um desses três livros no estande da Escala nesse dia!

DICA DE LEITURA (Mas só para os Lobos maiores de 18 anos)

por Renato Rodrigues

"Personagens intensos e sexies que satisfazem desejos e fantasias; alguns se aventuram com desconhecidos, outros são corrompidos por novas experiências sexuais e emocionais. USA AND ABUSA é um livros de contos eróticos único, para fazer com que você sinta cheiros, gostos e emoções."

Com o criativo título de "Usa and Abusa", o livro traz uma seleção de contos da autora Nina Capucci, cujo trabalho, você pode conhecer no seu blog www.ninacapucci.blogspot.com

Clica lá e confira os textos calientes da Nina.
O livro USA and Abusa está sendo vendido em todas as lojas da LIVRARIA CULTURA e também no site.

Destino de Ally Condie



Olá pessoal!!
Essa resenha foi feita primeiramente para o blog Vida de Leitor.


Destino é o segundo livro com o tema futuro distópico que eu li e talvez por isso não tenha me agradado tanto quanto imaginava. Não depois de ter lido o sensacional Jogos Vorazes.
Imagine ter sua vida totalmente controlada pelo governo (na história esse governo é chamado de Sociedade). Você não tem direito a escolher o que come, o que veste, onde vai, nem mesmo com quem vai casar. Essa é a premissa do livro que é narrado sobre o ponto de vista de Cassia, uma adolescente que, no aniversário de 17 anos, está prestes a realizar um de seus grandes sonhos: conhecer o seu par. Na verdade o par que a Sociedade destinou para ela.


E para sua surpresa, o par escolhido é Xander, seu melhor amigo. Mas não é apenas de Xander as imagens que estão não cartão que ela recebe com as informações sobre o seu par. A imagem de outro garoto também surge na tela; ele é Ky, seu vizinho e colega de escola. Esse incidente, (teoricamente um erro de informação cometido pela sociedade) aliada a outras situações que ocorrem na vida de Cassia, a levam a questionar o seu direito de escolha e a forma de controle que a Sociedade tem sobre todas as pessoas além de despertar o interesse por Ky a deixando dividida entre os dois garotos.

O livro me atraiu primeiramente pela capa que é linda e tem tudo a ver com a história. E também pelos comentários e resenhas que li em blogs. Tinha grandes expectativas sobre ele. Mas achei o livro bem chato no início, ele tem pouca ação e se resume a narrar a vidinha totalmente planejada e rotineira de Cassia e seus questionamentos e angústias. Angústias que eu também sentia com ela. Em vários momentos eu tinha vontade de gritar.

Para todos os habitantes essa é a sociedade perfeita onde tudo é igual para todos, mas se essa é a sociedade perfeita prefiro continuar com a nossa.
Imagina nem poder escrever a mão ou desenhar, que pesadelo!!! Ninguém pode criar nada apenas copiar aquilo que foi determinado como bom pela Sociedade o que são apenas 100 poemas, 100 canções, 100 pinturas e 100 histórias.

Um dos pontos altos do livro é Ky, um garoto considerado aberração pela Sociedade e que busca levar uma vida no anonimato mas que nem por isso baixa a cabeça e permite ser controlado. A cenas dele com Cassia são as melhores do livro na minha opinião. Apesar de achar o Xander uma gracinha também.

Outro personagem que gostei muito foi o avô de Cassia. Mesmo que tenha sido uma participação curta ele deixou sua marca no desfecho da trama plantando a sementinha da dúvida nas crenças de Cassia sobre essa vida perfeita estipulada pela sociedade.

Até uma certa altura do livro eu pensava em não continuar a série mas os capítulos finais me fizeram mudar de ideia. Acho que a história promete bons momentos em Crossed, próximo livro da série e pretendo saber como a história vai terminar.

Eu o considero 3 estrelas mas acho que a história tem tudo para ficar muito interessante nos próximos 2 volumes. Recomendado para quem gosta da temática distopia.

Um abraço,
Carol.

terça-feira, 5 de julho de 2011

TERMINEI!!!

Na imagem ao lado, você vê a revisora entregando o último texto corrigido. Depois de encarar essa pilha eu FINALMENTE terminei oficialmente o primeiro volume de Os Dragões de Titânia.

Tem muita história por trás da criação deste livro. Eu capinei nela por seis meses, mas essas aventuras já tem 20 anos. Confuso? Em breve eu falo sobre isso com mais calma. Eu só passei aqui para registrar que a parte de texto está pronta. Agora tá na diagramação e só faltarão os fantásticos desenhos da Carolina Mylius que transformou em realidade o meu sonho de ver estes heróis em seu traço cada dia mais bacanudo!

Nos vemos na Bienal... ou em Titânia
Renato Rodrigues

PROMOÇÃO GANHE UM PORTAL

Muito bem, gente! Já que temos uma promoção complicada no blog do Lua das Fadas (Quem São os Pais de Bianca?), vamos dar uma forcinha aqui, sorteando um livro O PORTAL, que traz a resposta pra participar do sorteio! É muito simples! Para participar, você precisa comentar um livro qualquer no novíssimo site da Linhas Tortas! É só clicar AQUI, escolher o livro e comentar. Aí você manda um e-mail com o link do seu comentário para eddie@eddievanfeu.com, com seu nome e o nome de seguidor. Ah, sim! Você precisa ser seguidor do Alcateia.com pra participar! É facinho! É só clicar em seguir, lá embaixo, na coluna da esquerda! Então, vamos correr! Concorra ao livro O Portal e ainda ganhe a chance de concorrer no concurso do Lua das Fadas! Ficou de boca aberta, né?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

TEMPO DOS ANJOS de Anne Rice

Victor SouzaPor Victor Augusto de Souza


Que os vampiros me mordam, mas prefiro muito mais voar nas asas de um anjo.

Não há como não falar de Anne Rice quando falamos na atual mania de ficção- vampiros;  ela foi a pioneira ao inovar o conceito literário neste gênero.
Porém, a “rainha dos vampiros” inova mais uma vez ao escrever uma história onde um anjo é visto como um dos personagens principais. Sim caro lobo, um anjo.


  • Serviço:
  • Editora: Rocco
  • Autor: ANNE RICE
  • ISBN: 9788532526106
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2010
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 288
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Médio
  • Para comprar o livro, procure nas melhores livrarias ou compre por  aqui


O livro Tempo dos Anjos conta a história do problemático e encantador Toby O´Dare, sendo este personagem na minha visão encantador, pois, desde o começo do livro é retratado como um homem extremamente inteligente e perverso.
Toby possui o apelido de raposa  devido a sua habilidade de não deixar rastros e ninguém  nunca saber do seu passado;  o irônico anjo Malchian se apresenta ao assassino de aluguel após um grande ato criminoso. Toby a princípio acredita que isso não passa de algo de sua cabeça (sim ele também faz isso, assim como você), porém, o anjo continua a ficar visível para ele e por fim prova sua autenticidade ao mostrar o tenebroso e doloroso passado do seu protegido como se fosse simplesmente um filme da sessão da tarde.
Como modo a se redimir de seus pecados, Toby, recebe a missão de ajudar a salvar um casal de judeos acusados de assassinar uma de suas filhas. Para este missão, Toby volta ao tempo e se vê no século XII,  onde cristãos e judeus ainda estão aprendendo sobre liberdade religiosa.
Na grande maior parte do livro, Toby,  tenta salvar o casal acusado na Inglaterra. O desfecho do livro não irei contar para não retirar de você a mesma ânsia que tive para chegar  ao final deste livro.

Minha leitura para do Tempo dos Anjos foi lenta, o que habitualmente não costuma acontecer. 
Anne Rice segurando um terço, fazendo alusão a fé.
Demorei aproximadamente um mês para chegar ao seu fim. Meu intuito não é desistimular o futuro leitor passando a impressão de que o livro é ruim, porém, existem diversos tipos de leitura assim como existem vários tipos de vinhos,  este livro pede que seja apreciado e lido aos poucos, para que  não se tornar entediante.

Até a metade da história você se pergunta aonde estava com a cabeça na hora de comprar um livro que só fala de assasinato;  mas graças a Deus( desculpe a blasfêmia) o anjo entra na vida de Toby e a história engata, e se prepare para o final, te falo por experiência própria eu só não comecei a berrar de emoção ao chegar ao fim do livro porque estava dentro de um ônibus e estava chovendo! 

Admito que aguardo anciosamente a continuação deste livro.
A pouco mais de três meses tinha uma certa resistência para ficcção, porém, após ler o Lua das Fadas, O Portal e mais recentemente Tempo dos Anjos percebi que com estes livros consegui  relaxar minha mente, abrir meus horizontes, e aprender sobre os fatos da vida real por meio de histórias envolventes.

Bom, espero ter te passado uma boa impressão sobre o Tempo dos Anjos, um livro envolvente onde fé, morte e recomeços são narrados por um engraçado anjo.

Esta foi minha primeira contribuição para a Loboteca, espero ter disfarçado bem meu nervosismo de novato e agradado os lobos desta querida Alcatéia, conto que você faça uma deliciosa viagem ao ler o Tempo dos Anjos voltando no tempo e abrindo suas asas junto a Toby O´Dare.



A Despedida do Trema

por Eddie Van Feu

Todos sabem o quanto eu reclamo da reforma ortográfica e nada me dá mais saudade do que o trema, que dava um ar chique a qualquer coisa que eu escrevia. Minha maior frustração não foi só ter aprendido um monte de coisas da língua à toa, mas ver que as regras que davam sentido à fonética foram pro espaço e eu ainda não compreendo muito bem porque. Enfim, não há nada a se fazer, além de de lamentar. Recebi esse texto ótimo da amiga Michele Roberti. Infelizmente, não sabemos a autoria, mas fica a homenagem a ele que nos dizia como deveríamos falar devidamente. Eu sentirei falta dele! 


Despedida do TREMA

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. O dois pontos disse que seu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra
cá, "www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...

Nós nos veremos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história.

Adeus,

Trema.


domingo, 3 de julho de 2011

TERMINEI!!! TERMINEI!!! TERMINEI!!!

Na imagem ao lado, você vê a revisora entregando o último texto corrigido. Depois de encarar essa pilha eu FINALMENTE terminei oficialmente o primeiro volume de Os Dragões de Titânia.

Tem muita história por trás da criação deste livro. Eu capinei nela por seis meses, mas essas aventuras já tem 20 anos. Confuso? Em breve eu falo sobre isso com mais calma. Eu só passei aqui neste finalzinho de domingão para registrar que a parte de texto está pronta. Amanhã começa a diagramação e só faltarão os fantásticos desenhos da Carolina Mylius que transformou em realidade o meu sonho de ver estes heróis em seu traço cada dia mais bacanudo!

Nos vemos em Titânia
Renato Rodrigues

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A ZONA MORTA de Stephen King

por Luciana Teixeira
Que me perdoem os que desconfiam de autores de Best Sellers, mas Stephen King é um dos meus escritores preferidos. A Zona Morta foi lançado em 1979, mas no Brasil só chegou em 1985, pela editora Abril Cultural.


Stephen King é conhecido pelas histórias de terror, mas esse é um dos dramas, que ele também sabe contar, e muito bem. A história tem como protagonista um professor chamado John Smith. O cara tem uma vida boa, um emprego, uma namorada, tudo indo bem. Mas uma noite ele sofre um acidente de carro e o resultado são quatro aninhos em coma.

Sim, ele acorda. A namorada já está casada, e a mãe, um pouco perturbada. Se não bastassem essas mudanças bacanas, ele ainda desenvolve um poder muito louco de prever o futuro quando toca nas pessoas. Se não me engano é “psicometria” o nome de algo parecido com isso... mas não tenho certeza. Bom, ele ajuda algumas pessoas e é atazanado pela imprensa.

Mas a situação se agrava quando ele descobre que um político pode acabar provocando uma guerra nuclear. E aí, o que ele pode fazer para impedir? Ele deve interferir? E como?

É claro que eu não vou contar. O livro vale muito a pena; a leitura é muito agradável e você não quer parar de virar as páginas.

Essa história, como muitas do King, virou filme. Na Hora da Zona Morta é um longa de 1983 com Christopher Walken no papel de John Smith e Brooke Adams como a namoradinha. Vi só 14 minutos do filme, então não sei se é bom! Você admite que Stephen King é um bom autor quando percebe os detalhes. Além do ritmo super legal da história, me surpreendeu as informações que acabei lendo sobre o que acontece quando alguém sai do coma; as cirurgias que são feitas, a fisioterapia, etc.

Sinceramente eu gosto muito quando esse autor sai do terror. Meu livro preferido dele é Os Olhos do Dragão. Mas desse eu falo outro dia.

Lu Teixeira é nossa colunista convidade de hoje. Conheça AQUI o seu BLOG.

Morte e Vida de Charlie St Cloud: O livro e o filme


por Eddie Van Feu

            Acabo de ler o livro Morte e Vida de Charlie St Cloud, onde tive o prazer de viver no cemitério por algumas semanas. Escrito por Ben Sherowood, o livro conta a história de Charlie St. Cloud, um jovem com uma vida inteira pela frente que não consegue superar a perda do irmão mais novo, Sam. Assim, ele vive no cemitério, onde um milagre acontece todas as tardes, na hora do crepúsculo.
            O livro é narrado por Florio Ferrente, um paramédico, e é uma delícia de ser lido. A história flui e nós nos encantamos com Charlie, esse jovenzinho meio problemático, mas encantador. Conhecemos também Tess, uma intrépida navegadora que quer ganhar o mundo, Sam, o irmãozinho menor por quem nós também nos apaixonamos, e um monte de outras figuras carismáticas na pequena cidade de Marbleheads.
             

Autor: Ben Sherwood
Titulo: Morte e Vida de Charlie St. Cloud 
ISBN: 9788563219183 
Selo: NOVO CONCEITO 
Ano: 2010
Edição: 1
Número de páginas: 304
Formato/Acabamento: 16X23
Peso: 0.44 kl
Preço Sugerido: R$ 29.90
Área Principal: LITERATURA
Assuntos: ROMANCE;FICÇÃO
Para comprar o livro, procure nas melhores livrarias ou peça diretamente da editora,clicando aqui!


A narrativa é muito fluida, natural e cativante. Sherwood nos ganha pela simplicidade, pois sua linguagem é simples, nem um pouco pomposa. Seu conhecimento da dor da perda (que ele revela mais tarde ao falar um pouco sobre a criação do livro) nos convence e nós nos sentimos quase tão magoados quanto Charlie. Com grande empatia, o autor também nos apresenta ótimos personagens, como Tink e “A Mulher que Escuta”, uma senhora que ficava sentada em sua calçada e cobrava por hora para qualquer um que quisesse falar sobre qualquer coisa. Mais barata que uma terapeuta, ela ainda dava descontos para parentes e amigos.
            O livro tem um pé no misticismo espírita e dá uma escorregada quando se torna um pouco didático demais ao explicar o que acontece quando se vai pro lado de lá, quando se fica do lado de cá ou quando empacamos no meio. Por mais interessantes que sejam as informações, parece quebrar um pouco o ritmo da história. O fim também se arrasta um pouco, como se o autor não quisesse sair da história. Nem nós queremos, mas sabemos que é hora de partir. Falta um gran finale ou mesmo um final mais doce, mais cativante, coisa que o filme ajeitou rapidinho com uma linguagem mais hollywoodiana. Mas eu falo do filme daqui a pouco!
            Morte e Vida de Charlie St Cloud é uma delícia de se ler, especialmente se você sofreu alguma perda. Se há algo que nos faz irmãos é a dor. Nesse ponto, o livro é um ótimo apoio para quem precisa de um ombro e de uma luz nesse lugar escuro que é a tristeza da saudade.

 
O FILME

            O filme é lindo! Tá, tenho que explicar um pouco mais... É com Zac Efron!!!! Pra mim, já tá bom! Falando sério, o filme é bom e é um pecado que não tenha tido uma melhor promoção aqui no Brasil, onde ninguém sabe que o filme existe. Com um ritmo empolgante, nós nos surpreendemos em seus primeiros minutos, nos comovemos logo depois e, entre boas risadas, também nos debulhamos em lágrimas.
            A culpa não é só da direção e da fotografia que resolveu fazer um filme realmente lindo em matéria de visual (filmado no Canadá, que era mais barato que a verdadeira Marbleheads, em Massashussets). A escolha dos atores foi muito feliz, incluindo inclusões e trocas de personagens do livro. Joe, o Ateu, colega de trabalho de Charlie no livro, foi substituído felizmente por Alistair Wooley, na pele de Augustus Prew, um homem obcecado pelos gansos que atrapalham seu trabalho e que dá a dose de humor que Joe, o Ateu, nunca deu. Tess Carrol ganhou um pouco mais de simpatia na pele da bela Amanda Crew. No livro, Tess chega a ser meio irritante no começo por causa de suas escolhas estúpidas e quase incompreensíveis. No filme, isso é amenizado. Charlie Tahan é um ótimo irmão mais novo e dá vontade de levar ele pra casa. Donal Logue ficou perfeito como Tink. Matt Ward interpreta Connors, que não existe no livro, mas precisou entrar no filme pra dar uma dose de conflito. Kim Bassinger só aparece por alguns minutos, mas é bom saber que ela está linda, e Ray Liotta foi uma boa surpresa como Florio Ferrente, embora a gente achasse que ele fosse surtar a qualquer momento e virar um assassino. Sim, eu tenho medo do Ray Liotta. Tenho certeza que ele é um cara legal, mas ele sempre vai parecer um maluco pra mim!

            E Charlie St Cloud ficou com o belo e talentoso Zac Efron. A escolha surpreendeu o autor do livro, já que ele imaginava alguém mais velho e com mais bagagem emocional do que Zac. No livro, Sherwood compartilha notas sobre o filme, onde admite que se surpreendeu, já que Zac segurou a onda muitíssimo bem.
            Há muito mais informações sobre a vida após a morte (e o que acontece no meio) no livro do que no filme, o que pode dar a impressão de que o filme não tem todas as explicações que deveria. Mesmo assim, foi um trabalho muito caprichado, incluindo o trabalho com a música (a cena de Charlie e Tess no cemitério de noite é linda).