A literatura perde um de seus grandes nomes. Moacyr Scliar tinha mais de 70 livros publicados, dezenas de traduções da mais alta qualidade, foi ganhador de três prêmios Jabuti (2009, 1993 e 1988) e do prêmio Casa de Las Américas em 1989, nos deixou neste último domingo. Médico sanitarista, começou a escrever em 1970 e acabou trocando a medicina pela literatura. Scliar também recebeu, pelo romance "A Majestade do Xingu", em 1998, o Prêmio José Lins do Rego, da Academia Brasileira de Letras, onde era titular da cadeira nº 31.
Falecido à uma da madrugada de 27 de fevereiro, o respeitado autor de A Guerra no Bom Fim, O Exército de um Homem Só, Mês de Cães Danados, A Estranha Nação de Rafael Mendes, A Majestade do Xingu e Manual da Paixão Solitária (seu último romance, lançado em 2009), entre outros grandes romances, foi velado na Assembléia Legislativa de Porto Alegre, RS, ontem, durante todo o dia. O sepultamento foi realizado nesta segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011, às 11h, em cerimônia reservada a familiares e amigos no Cemitério do Centro Israelita da capital gaúcha. (texto da CBL)
Tive o prazer de conhecê-lo na Feira do Livro de Porto Alegre, onde ele me encantou com sua simplicidade e bom humor. Confira a entrevista da TV gaúcha gravada na ocasião. Fica nossa saudade e a certeza de que ele estará escrevendo para um público mais elevado a partir de agora. A seguir, confira a entrevista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário